Dr. Divino de Oliveira Mamede Filho

Vou te revelar os bastidores que poucos conhecem sobre essa condição clínica chamada LIPEDEMA

O que é LIPEDEMA?

O lipedema é uma condição médica crônica que afeta principalmente as mulheres, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como pernas, quadris e, às vezes, braços, poupando os pés e as mãos. Essa gordura é resistente à dieta e ao exercício físico, o que diferencia o lipedema do acúmulo de gordura comum.

Ele está associado a uma predisposição genética e a fatores hormonais, frequentemente agravando-se durante mudanças hormonais, como na puberdade, gravidez ou menopausa. Além disso, é comum que pessoas com lipedema relatem dor, sensibilidade ao toque, sensação de peso nas pernas e hematomas com facilidade.

LIPEDEMA quase exclusivamente MULHERES

Embora o lipedema seja frequentemente confundido com obesidade ou linfedema, ele é uma condição diferente que requer avaliação médica especializada para diagnóstico e o tratamento adequado

Como saber se tenho LIPEDEMA?

Se você desconfia que pode ter lipedema, aqui estão alguns pontos que podem ajudar você a fazer uma autoavaliação baseada na sua história de vida e nas características do seu corpo. É importante lembrar que essa autoavaliação não substitui um diagnóstico médico, mas pode ajudá-lo a identificar sinais que justifiquem a busca por um especialista.

  1. Desproporção Corporal • Suas pernas ou quadris parecem desproporcionalmente maiores do que o restante do corpo, mesmo quando você perde peso?
    • Você sente que emagrece no rosto, braços ou tronco, mas suas pernas e quadris continuam com excesso de gordura?
  2. História Familiar • Alguém na sua família (mãe, avó, irmãs) apresenta o mesmo padrão de acúmulo de gordura ou tem pernas desproporcionalmente maiores?
  3. Sensibilidade e Dor • Suas pernas ou braços são doloridos ao toque?
    • Você sente um peso constante ou desconforto nas pernas, especialmente ao final do dia?
    • O simples ato de caminhar ou subir escadas faz suas pernas parecerem mais pesadas ou cansadas?
  4. Hematomas Fáceis • Você percebe que surgem manchas roxas nas áreas afetadas com facilidade, mesmo sem impacto significativo?
  5. Mudanças em Momentos Hormonais • Seus sintomas começaram ou pioraram em momentos de mudanças hormonais, como:
    • Puberdade
    • Gravidez
    • Pós-parto
    • Menopausa
  6. Inchaço Persistente • Suas pernas incham durante o dia, mas o inchaço não desaparece completamente, mesmo após descanso ou elevação das pernas?
  7. Resistência à Dieta e Exercício • Apesar de esforços com dieta e exercício, a gordura das pernas e quadris parece não diminuir, enquanto o restante do corpo responde melhor?
  8. Aspectos Emocionais • Você já se sentiu frustrado(a) ou desanimado(a) por não conseguir mudar a aparência das pernas ou quadris, mesmo tentando de tudo?
Hematomas nas pernas que aparecem espontameamente podem ser LIPEDEMA

Se você identificou vários desses sinais em si, é possível que você tenha LIPEDEMA. Essa condição não é causada por falta de esforço ou maus hábitos e pode ser tratada para melhorar a qualidade de vida. Buscar um médico especializado pode ajudá-lo a confirmar o diagnóstico e começar um tratamento personalizado. O primeiro passo é reconhecer os sinais – o segundo é agir.

MÉDICO QUE ATUA NO TRATAMENTO DO LIPEDEMA

O Dr. Divino Mamede é referência no tratamento do LIPEDEMA, combinando ciência avançada com uma abordagem personalizada que atende às necessidades únicas de cada paciente. Transforme sua saúde e autoestima hoje mesmo, agendando sua consulta.

Qual diferença entre LIPEDEMA e OBESIDADE?

A diferença entre lipedema e obesidade é fundamental, pois tratam-se de condições distintas, com causas, sintomas e respostas ao tratamento completamente diferentes. Vou explicar ponto a ponto de forma simples e clara, destacando as diferenças mais importantes:

  1. Origem e Causas
    • Lipedema:
      • É uma condição crônica e genética, frequentemente influenciada por alterações hormonais (como puberdade, gravidez ou menopausa).
      • O acúmulo de gordura ocorre devido a alterações na microcirculação e inflamação do tecido adiposo, sendo resistente a perda de peso tradicional.
    • Obesidade:
      • É causada por um desequilíbrio energético, ou seja, a ingestão de calorias é maior do que o gasto, levando ao acúmulo de gordura generalizado.
      • Fatores como estilo de vida, genética, alterações metabólicas e hormonais contribuem para a obesidade.
  2. Distribuição da Gordura
    • Lipedema:
      • A gordura se acumula de forma desproporcional, principalmente nas pernas (coxas e panturrilhas), quadris e, em alguns casos, braços, poupando mãos, pés e tronco.
      • Mesmo que a paciente perca peso, a gordura nas áreas afetadas permanece.
    • Obesidade:
      • O acúmulo de gordura é generalizado, ou seja, afeta o corpo inteiro, sem poupar mãos, pés ou tronco.
      • A gordura responde melhor à perda de peso com dieta e exercícios.
  3. Sintomas
    • Lipedema:
      • Dor e sensibilidade: As áreas afetadas são doloridas ao toque e podem apresentar sensação de peso constante.
      • Hematomas fáceis: Surgem com pequenos impactos devido à fragilidade capilar.
      • Inchaço crônico: Principalmente ao final do dia, devido à compressão dos vasos linfáticos.
    • Obesidade:
      • Não há dor ou sensibilidade direta associada ao tecido adiposo.
      • O inchaço não é comum, a menos que esteja associado a outras condições, como retenção de líquidos.
  4. Resistência ao Tratamento
    • Lipedema:
      • Dieta e exercício. classicamente e habitualmente, não conseguem reduzir a gordura nas áreas afetadas. A gordura do lipedema é “resistente”, pois envolve alterações específicas no tecido adiposo.
    • Obesidade:
      • Responde bem a dieta, exercícios e medicamentos direcionados para perda de peso.
      • Em casos mais graves, cirurgias bariátricas podem ser recomendadas.
Dor ao toque das pernas sugere LIPEDEMA

Quais exames posso fazer para confirmar se tenho LIPEDEMA?

O ultrassom de pernas ajuda no diagnostico de LIPEDEMA

O diagnóstico de lipedema é feito principalmente pela avaliação clínica, mas alguns exames podem ajudar a confirmar o diagnóstico e descartar outras condições:
1. Ultrassonografia de Partes Moles: Avalia a espessura e alterações no tecido gorduroso, identificando características típicas do lipedema, como nódulos e fibrose. É simples e não invasivo.
2. Bioimpedância ou Densitometria Corporal: Mede a composição e a distribuição de gordura no corpo, útil para identificar desproporções típicas do lipedema e diferenciá-lo de obesidade comum.
3. Ressonância Magnética (RM): Oferece imagens detalhadas do tecido adiposo e inflamação. É útil em casos mais complexos.
4. Linfocintilografia: Avalia o sistema linfático, ajudando a diferenciar lipedema de linfedema, especialmente em estágios avançados.
5. Exames Laboratoriais: Investigam fatores associados, como inflamação ou condições metabólicas, mas não diagnosticam lipedema diretamente.

Esses exames complementam a avaliação do médico, que é essencial para um diagnóstico preciso.

O LIPEDEMA pode piorar com o tempo?

Sim, o lipedema tende a piorar com o tempo se não for tratado adequadamente. Essa piora ocorre devido ao acúmulo progressivo de gordura nas áreas afetadas e ao impacto que essa gordura exerce sobre a circulação sanguínea e linfática. Sem intervenção, os sintomas podem se intensificar e afetar significativamente a qualidade de vida.

Nos estágios iniciais, o lipedema pode ser percebido como desproporção no corpo, acompanhada de leve dor e hematomas frequentes. Com o tempo, o inchaço diário começa a se tornar mais persistente, especialmente ao final do dia, e a sensação de peso nas pernas pode dificultar atividades simples, como caminhar ou subir escadas.

Em estágios mais avançados, o lipedema pode levar a complicações, como a sobrecarga do sistema linfático, resultando em linfedema secundário. Nessa fase, o inchaço é constante, há maior risco de infecções, e o movimento das articulações pode ser prejudicado, impactando diretamente a mobilidade e o bem-estar.

Evolução do LIPEDEMA se não tratado

Além disso, o aspecto emocional também pode ser afetado, já que a progressão do lipedema muitas vezes causa frustração, sensação de impotência e, em alguns casos, isolamento social. É importante lembrar que o lipedema não desaparece sozinho e não responde a métodos tradicionais de emagrecimento, como dieta ou exercício físico.

No entanto, o diagnóstico precoce e o início de um tratamento adequado podem prevenir complicações e melhorar os sintomas.

Se você percebe que os sintomas estão progredindo ou tem dúvidas, é fundamental buscar um especialista. O tempo é um fator importante no controle do lipedema, e quanto antes você agir, melhores são os resultados que podem ser alcançados.

Acho que tenho LIPEDEMA. Como funciona o tratamento?

Se você acredita que pode ter lipedema, saiba que existem tratamentos especializados que podem trazer alívio, melhorar sua qualidade de vida , interromper a progressão da condição e trazer uma grande melhora estética das usas pernas, dos seus glúteos. O tratamento é personalizado e focado em quatro pilares principais:

  1. Abordagem Médica Especializada • O primeiro passo é uma avaliação completa para identificar o estágio da condição e elaborar um plano exclusivo para o seu caso.
  2. Estratégias Comportamentais e Alimentares • Ajustes no estilo de vida e orientações dietéticas específicas e poderosas que ajudam a controlar sintomas e diminuir o impacto da inflamação no corpo.
  3. Técnicas de Controle e Alívio • Métodos direcionados para reduzir a dor, melhorar a circulação e diminuir o inchaço.
  4. Protocolos Modernos e Avançados Existem protocolos inovadores, desenvolvidos com base em estudos recentes, que têm mostrado resultados impressionantes para tratar o lipedema.

Se você tem dúvidas ou quer saber mais sobre as possibilidades de tratamento, o próximo passo é buscar orientação médica. Fico a sua disposição para montarmos um Protocolo Avançado de Tratamento personalizado para você que te ajude a tratar o lipedema

Fonte:

https://www.scielo.br/j/jvb/a/Q9yR3XdzXVbrsB37KQD3mfg/?lang=pt&format=pdf

https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC9775665/pdf/biomedicines-10-03081.pdf

Leia também:

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *